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Estudantes do IFBA Simões Filho promovem grande caminhada em defesa da educação

publicado: 09/06/2022 18h56, última modificação: 09/06/2022 19h10

Estudantes e servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Campus Simões Filho, participaram hoje (9/07) de uma grande caminhada em apoio à greve da categoria, e em protesto contra os recentes cortes nas verbas para a educação anunciados pelo governo Federal. Eles saíram à tarde pelas ruas do bairro de Pitanguinhas, com carro de som, fogos de artificio e muitas palavras de ordem. O trânsito foi fechado em frente à UPA do CIA-2.

O ato foi convocado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e demais instituições estudantis nacionais. Em Simões Filho, a organização foi feita pelas representações das chapas que concorrem ao grêmio do campus, com apoio do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica Profissional (Sinasefe) e grupo de mobilização do campus.

A professora Camila Félix,  coordenadora do Sinasefe, conta que o apoio popular foi muito grande: "Tinha muita gente apoiando nas ruas, com aplausos, buzinaços, pessoas nos mercados que nos chamavam para parabenizar pela ação. Essa é uma luta de toda a sociedade", disse.

 

Cortes podem impossibilitar o funcionamento do IFBA a partir de setembro

 

No final de maio, foi anunciado pelo governo Bolsonaro um bloqueio de R$ 3,23 bilhões do orçamento do MEC. Na Bahia, as seis universidades e dois institutos federais estimam perdas de R$ 37,3 milhões. Esse número pode ser ainda maior, pois três instituições não enviaram as informações pedidas. No IFBA,  cerca de R$ 12,6 milhões deixarão de ser investidos nos 22 campi, caso o corte seja definitivo. Isso impossibilita o funcionamento do Instituto após o mês de setembro deste ano, segundo o pró-reitor de Ensino Jancarlos Lapa, em entrevista ao jornal Correio.  A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) informou que o bloqueio representa R$ 6,6 milhões, o que também inviabiliza o funcionamento da instituição.

Estudantes e servidores tomaram as ruas de Simões Filho em defesa da educação