Estudantes do IFBA desenvolvem jogos digitais em projeto interdisciplinar
CAMPUS
Por Renata Lacerda *
Estudantes do 1º ano do curso técnico integrado em Informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), do campus Vitória da Conquista, desenvolveram jogos de computador ao longo do ano letivo de 2024. A atividade fez parte do componente de Prática Profissional Articuladora (PPA), coordenado pelas professoras Vivyane Coelho Caires e Crijina Chagas Flores.
O projeto envolveu também os professores Benival Vilaça Ferreira Junior (Artes), Marcos Messias da Silva (Desenho Técnico Aplicado à Informática), Maria Cleidiana Oliveira de Almeida (História) e a própria Vivyane, que leciona Linguagem de Programação I. A proposta da disciplina foi trabalhar de forma integrada os conteúdos das áreas de informática, artes, história e desenho técnico, tendo os jogos como eixo central.
Na primeira unidade, os alunos estudaram a história e a evolução dos jogos. Na segunda, realizaram atividades práticas: construíram consoles, criaram uma sala temática, organizaram um mural com a linha do tempo dos jogos, além de produzir um pinball e um labirinto em 3D.
Na terceira unidade, os estudantes criaram seus próprios jogos usando a plataforma Scratch (scratch.mit.edu), que permite programar de forma visual e acessível. Ao todo, cinco jogos foram produzidos, um por equipe, com temas voltados ao público adolescente .A proposta teve como objetivo aproximar os estudantes da prática profissional, integrar áreas do conhecimento e permitir que os alunos aplicassem, na prática, conteúdos vistos em sala.
A professora Vivyane destacou o processo: “No início foi tudo novo, essa é uma disciplina nova, desafiadora para todos. Mas ao longo do tempo, tornou-se motivadora, inclusive como forma dos estudantes perceberem as possibilidades da área de informática.”
Os alunos também refletiram sobre a experiência e perceberam a importância do trabalho realizado em equipe, Lucas de Carvalho Costa, do 2º ano, comentou: “Nem todos tinham a habilidade técnica, mas ajudaram como podiam — na arte, nas ideias. Pareceu o trabalho de uma empresa, e isso fez tudo fluir melhor.”
Já José Victor Rodrigues, também do 2º ano, falou sobre a dinâmica da turma: “Foi desafiador trabalhar com muita gente, mas ver o jogo pronto mostrou que o trabalho em equipe funciona. O foco em jogos ajudou no empenho da turma, porque quase todos gostam de games", finaliza o estudante.
* Renata Lacerda é jornalista do campus Vitória da Conquista