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Achi: jogo africano é recriado em formato digital por equipe do Neabi Jacobina

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Experiência será apresentada em evento nacional e integra ações de ensino, cultura e tecnologia do IFBA
por Verusa Pinho publicado: 12/05/2025 11h27, última modificação: 12/05/2025 11h32

Aliar conhecimento tradicional à inovação tecnológica por meio da reconstrução de um jogo de tabuleiro em formato digital. Esse é o desafio proposto pelo estudo Recriando o jogo africano Achi: um relato de experiência sobre oficina de jogos digitais.

E/D: Prof. Luís, Alexandre e prof. Ari

Com autoria de integrantes do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) do Campus Jacobina do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), o trabalho foi aprovado para apresentação em formato de pôster no  VIII Encontro Nacional de NEABIs da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. O evento acontece em junho, no Amapá, e integra o I Simpósio de Educação Antirracista e Políticas Afirmativas do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) ofertado pelo Instituto  Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP).

O foco do estudo não é propriamente o jogo, mas a metodologia de ensino, abordando a história de África, em especial Gana, e o jogo Achi, que é um jogo de tabuleiro. Por meio da oficina, realizada durante a Semana da Consciência Negra 2024 do campus, promovemos a formação técnica quanto à Programação e Redes de Computadores, ao mesmo tempo em que discutimos sobre aspectos da história e cultura africana, como preconiza a Lei nº 10.639/03. Nossa ideia, dentro do Neabi, é dar continuidade a esse projeto, ofertando oficinas de jogos de outros países sob o olhar da pesquisa”, explica o professor Luís Araújo, autor do estudo e secretário do Neabi, ao lado do docente de desenho técnico Arivaldo Souza (atual coordenador do Neabi), e do estudante do curso técnico integrado de informática Alexandre Feliciano, que também faz parte do núcleo.

“Ao digitalizar esse tipo de jogo, amplia-se o acesso e o engajamento dos estudantes, integrando cultura, tecnologia e educação. Essa abordagem se mostra inovadora, pois potencializa a aprendizagem significativa por meio da ludicidade e da interação tecnológica, ao mesmo tempo em que resgata e valoriza os saberes tradicionais", comenta o jovem.

A parte gráfica do jogo conta com figuras renderizadas pelo Canva e uma imagem da peça de propriedade livre, modificada no software livre GIMP. Com base no código desenvolvido, foram criados os materiais didáticos, em especial os slides para a oficina. 

 
O jogo ainda está em fase de construção e será disponibilizado em breve. Acompanhe  a página do Neabi no campus para mais informações.

Verusa Pinho é jornalista do campus Jacobina
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