IFBA e Smed assinam convênio para execução de projeto do campus Salvador em escolas municipais

O campus Salvador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) e a Secretaria Municipal da Educação (Smed) assinaram na última quinta-feira (9), no auditório da Smed, o Acordo de Cooperação Técnica nº 12/2024 para executar o projeto de extensão "Popularização da Impressão 3D nas escolas públicas municipais" (PopI3D), submetido e aprovado pelo edital Direc n° 12/2023 do campus Salvador.

Estiveram presentes na cerimônia de assinatura  do convênio a diretora geral, Luanda Kívia Rodrigues, o secretário de Educação de Salvador, Thiago Dantas, a diretora de Extensão, Júlia Nobre, o coordenador do projeto, Henrique Caribé, a coordenadora de Extensão do campus Salvador, Raquel Sachdev, a subsecretaria de Educação do município, Isabela Cabral, a coordenadora pedagógica da Smed, Cristina da Mata, além de professores e estudantes do município.   

O projeto também conta com a participação dos professores do campus Salvador Francisco Reis e Carlos Henrique Carvalho além dos estudantes do curso técnico integrado em eletrônica Victor Hugo Oliveira e Carlos Emmanuel Barbosa e da graduação em engenharia mecânica Arthur Nicolas Daltro.

O projeto

Financiado pelo IFBA, o projeto tem como objetivo popularizar a impressão 3D nas escolas do município. Para isso, os/as professores/as da rede municipal serão capacitados em três módulos e depois repassarão esses conhecimentos para seus estudantes.

De acordo com Caribé, o primeiro módulo vai ensinar como montar uma impressora 3D. “Neste módulo, partindo de um projeto preexistente, a equipe executora do IFBA disponibiliza todo o material necessário à montagem da impressora, e orienta os participantes a montar uma impressora 3D”. No módulo dois os/as participantes serão treinados/as “a modelar peças e objetos tridimensionais com a finalidade de imprimir em 3D”. Já no módulo três “os/as participantes serão capacitados/as, agora a configurar a impressão, de forma a controlar a qualidade e o tempo de impressão, por exemplo, variando parâmetros que influenciam a operação da impressora e a qualidade da impressão. Ao final destes três módulos, a impressora 3D que foi montada e testada será doada à escola que enviou seus/suas professores/as para participar da capacitação”.

O convênio vai envolver cerca de 40 professores do município e, segundo Caribé, indiretamente, o número de alunos/as alcançados será incalculável.

A capacitação ocorrerá no Centro de Formação de Professores Emília Ferreiro, no edifício Civil Towers, no bairro do Costa Azul. Cada ciclo de capacitação acontecerá o dia inteiro uma vez por semana, durante um mês. A meta é capacitar uma turma de professores/as por mês, até novembro, “ou até que se consumam os recursos para aquisição dos materiais que serão usados para construir a impressora”.

Caribé destaca que a formação já teve início no último dia 9 de maio, e, por enquanto, participarão as escolas municipais de Ilha de Maré e de Fazenda Coutos.

Negociações

Raquel Sachdev explica que a extensão ocorre quando o campus Salvador se relaciona com a sociedade externa, "ou seja, com agentes como professores e estudantes das escolas municipais e a própria Smed. A atuação da Coordenação de Extensão (CAE) para a realização do convênio de Acordo de Cooperação Técnica nº 12/2024 perpassa desde a captação do recurso financeiro para a elaboração do Edital bem como a divulgação e acompanhamento dos projetos submetidos e aprovados. Na sequência, a Coordenação de Extensão atuou dando todo o suporte necessário para que os trâmites burocráticos do convênio se concretizassem, passando desde as negociações com a Prefeitura de Salvador até a celebração do convênio aprovado pela Diretoria Geral e a Procuradoria Jurídica até o momento simbólico da celebração do convênio no dia 8 de maio de 2024".

A impressão 3D é uma tecnologia que cria um modelo tridimensional por sucessivas camadas de material a partir de um modelo 3D digital. A impressão 3D surgiu em 1984, inventada pelo engenheiro físico norte-americano Chuck Hull, que utilizou a estereolitografia, tecnologia precursora da impressão 3D. Entre os usos possíveis da tecnologia estão a educação, gastronomia, moda e construção.

 Fotos: Acervo Direc

* Henrique Soares é jornalista do campus Salvador