Diretor do IFBA é eleito para integrar coordenação do Fórum de Gestores de TIC do Conif
Órgão de assessoramento da Câmara Temática de Desenvolvimento Institucional do Conif, e composto pelos(as) gestores(as) dos órgãos sistêmicos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) das Instituições que integram o Conif, o Forti é responsável pelas ações sistêmicas vinculadas à área de Tecnologia da Informação e Comunicação. “O Forti atua em articulação com a própria Câmara e com outros fóruns tanto como uma instância propositora de ações, como no atendimento de demandas”, explica Márcio Melo.
“Nos últimos anos, o IFBA tem construído e conquistado uma inserção inédita nos fóruns da Rede Federal. Essa liderança fortalece o Instituto e permite que gestoras e gestores do Nordeste e da Bahia proponham e defendam pautas e políticas que serão importantes para todo o Brasil”.
Luzia Mota, reitora do IFBA
De acordo com Márcio, através de articulação com entes governamentais - na própria Rede Federal ou no Conif -, existem “ações perenes e temporárias que têm o Forti como demandante, gestor, articulador ou principal interlocutor com a [entidade] executora”. Como exemplo, o vice-coordenador do Fórum cita “os enlaces de dados que conectam os campi dos IFs às redes corporativas institucionais e à internet, a Solução de Diploma Digital, e ações de capacitação para profissionais da rede”.
Márcio explica que atualmente todos os enlaces de dados de quaisquer campi dos Institutos Federais são contratados e mantidos pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), no âmbito do contrato de gestão mantido entre o MEC e a RNP, que é uma organização social. “Isso desonera os orçamentos das instituições e traz ganho de escala na contratação dos enlaces”, sintetiza Márcio, ao ressaltar que a criação dessas condições – de economia de recursos e ganho em escala – “só foi possível a partir de uma demanda gerada pelo Forti, que é o principal interlocutor junto à RNP na gestão destes enlaces”. Outro exemplo mencionado pelo gestor sobre resultados da atuação do Fórum, que geram benefícios para os IFs e outras instituições que integram a Rede Federal, foi a articulação do Forti, em convênio com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que possibilitou a oferta de cerca de 120 vagas de Mestrado para profissionais de TI da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT).
“O Forti, que teve como uma de suas fundadoras, Edna Matos, Analista de TI aposentada do IFBA - que inclusive foi a primeira coordenadora do fórum -,
já nasceu com a marca do trabalho colaborativo e cooperação. Diversas ações em andamento exemplificam esse poder de articulação e trabalho cooperativo, a exemplo dos entendimentos mantidos com a Setec para a construção do observatório da Rede EPCT e a participação ativa na construção do modelo dos diplomas digitais do ensino técnico”.
Márcio Melo, diretor de Gestão da TI do IFBA e vice-coorendador do Fórum
“O Forti, que teve como uma de suas fundadoras, Edna Matos, Analista de TI aposentada do IFBA - que, inclusive, foi a primeira coordenadora do fórum, já nasceu com a marca do trabalho colaborativo e cooperação, e assim sempre seguiu ao longo de sua história. Para utilizarmos um exemplo mais atual podemos citar a forma como o SUAP vem sendo desenvolvido e utilizado nos mais diversos IFs. Ele surge como uma iniciativa do IFRN, que, dentro do espírito de colaboração disponibiliza o código fonte para os outros Institutos Federais, e isso permite que atualmente cada IF que desenvolve uma nova funcionalidade ou um novo módulo, possa disponibilizar a solução que pode ser utilizada por toda a Rede ou até mesmo adaptada para a sua realidade local”, afirma o diretor de Gestão de TI do IFBA e vice-coordenador do Forti, Márcio Melo. Ele lembra que “atualmente existem diversas ações em andamento que exemplificam esse poder de articulação e trabalho cooperativo”, destacando entre eles os entendimentos mantidos com a Setec para a construção do observatório da Rede EPCT, a construção do “desenho” dos serviços disponibilizados para os IFs a partir do programa ConectaRede e a participação ativa na construção do modelo dos diplomas digitais do ensino técnico.
“Nos últimos anos, o IFBA tem construído e conquistado uma inserção inédita nos fóruns da Rede Federal. Nívea [pró-reitora de Extensão] foi a coordenadora do Nordeste do Forproext; eu tenho assumido nos últimos três anos a coordenação da Câmara de Ensino do Conif, e agora Márcio assume a vice-coordenação do Forti. Essa liderança fortalece o IFBA e permite que gestoras e gestores do Nordeste e da Bahia proponham e defendam pautas e políticas que serão importantes para todo o Brasil, para todas as instituições da Rede Federal”, afirma a reitora do IFBA, Luzia Mota, atual coordenadora da Câmara de Ensino do Conif. Em 2021, a pró-reitora de Extensão do IFBA, Nívea de Santana Cerqueira, assumiu a Coordenação regional do Fórum de Pró-Reitores de Extensão (Forproext) do Conif. A vice-coordenadora foi Ana Cláudia Uchôa Araújo, do IFCE.
FORTI: ATRIBUIÇÕES E REUNIÕES
Assessorar o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica nos assuntos relacionados a área de TIC, definir políticas comuns de TIC para proposição à entidade, além de propor projetos de desenvolvimento na área de TIC comuns às Instituições que integram o Conif são algumas das atribuições do Fórum, definidas no Regimento do órgão, disponível na página do Forti (https://portal.conif.org.br/forti).
O Forti realiza, ordinariamente, duas reuniões presenciais anuais, e pode se reunir, extraordinariamente, quando convocado pelo presidente do Conif, cargo atualmente ocupado pelo reitor do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), Elias Monteiro.