Aya - IV Seminário de de(s)colonialidades inicia nessa quarta-feira (11)

Com o propósito de discutir aspectos das culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas, buscando desestabilizar modelos hegemônicos e provocar rupturas que favoreçam a construção de posturas antirracistas, o Baobá: Grupo de Estudos em Ancestralidade e Pensamento De(s)colonial", do campus Eunápolis, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), promove, a partir dessa quarta-feira (11), o “AYA - IV Seminário de de(s)colonialidades. Vozes ancestrais: memória, sustentação da vida e circularidade de saberes”.

O evento é gratuito e ocorrerá de modo virtual, com transmissão através do canal do grupo de pesquisa no Youtube. Ainda em construção, a programação do seminário englobará rodas de conversa intituladas “Vozes Ancestrais”, entre os meses de agosto e outubro, e apresentações de trabalhos acadêmicos em simpósios temáticos, no mês de novembro.

A abertura oficial acontece nesta quarta-feira(11), a partir das 19h, com as presenças da reitora Luzia Mota e de Mariana Fernandes, diretora acadêmica do campus. Em seguida, a roda de conversa “Vozes ancestrais - BAOBÁ - Sou uma árvore inteira de olho atento e pé no chão: Políticas de ações afirmativas no contexto educacional brasileiro” reunirá Marcilene de Souza, diretora de políticas afirmativas e assuntos estudantis do IFBA, Jacqueline Costa, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab-Redenção), Mônica Pinto e Hildon Carade, dos institutos federais do Paraná (IFPR) e Baiano (IFBaiano).

As inscrições dos trabalhos terão início no dia 20 de agosto, por meio do site do projeto. Ao término do evento, os trabalhos apresentados serão reunidos em uma publicação. Haverá certificado, mediante preenchimento dos formulários disponibilizados durante as atividades. 

GRUPO BAOBÁ

Criado em 2018 como um desdobramento do projeto Aya, idealizado por Flaviane Ribeiro e Lincoln Cunha Júnior, docentes do Campus Eunápolis, a fim de pensar o processo histórico brasileiro, sua formação sociocultural e política, o grupo Baobá, atualmente possui caráter multicampi e interinstitucional, devido à participação de pesquisadoras (es) dos campi Brumado, Camaçari e Euclides da Cunha e das seguintes instituições: IFPR - campus Ivaiporã, Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Ao todo, 12 docentes e sete discentes compõem o grupo de pesquisa.

Saiba mais no site do projeto ou no perfil do instagram @baoba_ifba.

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