ESPECIAL - 31/3 – Dia da Saúde e da Nutrição
Por Eliane Almeida Winck*
Muitos adultos obesos foram crianças obesas ou com sobrepeso. Por essa razão é importante ter um olhar mais cuidadoso com a alimentação. A prática da boa alimentação deve começar desde o nascimento e seguir por toda a vida.
Deve-se dar prioridade ao aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida e, após essa fase, a amamentação poderá ser feita de maneira complementar pelo menos até os 2 anos. Após esse período, em cada fase da vida, o ser humano possui diferentes necessidades nutricionais e é importante estimular hábitos alimentares saudáveis na infância para que a criança possa perpetuar esse comportamento na adolescência, na vida adulta e na velhice.
O excesso de peso pode provocar problemas de saúde como diabetes, hipertensão e obesidade.
Confira algumas dicas e atitudes que podem fazer a diferença na sua alimentação, refletindo diretamente na sua saúde:
– Evite o consumo de alimentos ricos em calorias e industrializados, gordurosos e salgados;
– Aumente o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais integrais e feijões;
– Beba bastante água;
– Reduza ou evite o consumo de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro;
– Faça exames preventivos e consulte sempre o seu médico;
– Faça exercícios físicos regulares, diariamente ou pelo menos três vezes por semana, após avaliação médica;
– Durma pelo menos 8h num período de 24h.
Confira agora os 10 passos para uma alimentação saudável:
- Fazer dos alimentos in natura ou minimamente processados a base da sua alimentação;
- Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias;
- Utilizados com moderação em preparações culinárias com base em alimentos in natura ou minimamente processados, os óleos, gorduras, sal e açúcar contribuem para diversificar e tornar mais saborosa a alimentação sem torná-la nutricionalmente desbalanceada.
3. Limitar o consumo de alimentos processados;
- Os ingredientes e métodos usados na fabricação de alimentos processados – como conservas de legumes, compota de frutas, pães e queijos – alteram de modo desfavorável a composição nutricional dos alimentos dos quais derivam.
4.Evitar o consumo de alguns alimentos ultraprocessados;
- Devido a seus ingredientes, alimentos ultraprocessados – como biscoitos recheados, “salgadinhos de pacote”, refrigerantes e “macarrão instantâneo” – são nutricionalmente desbalanceados. Por conta de sua formulação e apresentação, tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados. Suas formas de produção, distribuição, comercialização e consumo afetam de modo desfavorável a cultura, a vida social e o meio ambiente.
5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, em companhia;
- Procure fazer suas refeições em horários semelhantes todos os dias e evite “beliscar” nos intervalos entre as refeições. Coma sempre devagar e desfrute o que está comendo, sem se envolver em outra atividade.
6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados;
7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias;
8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece;
- Faça da preparação de refeições e do ato de comer momentos privilegiados de convivência e prazer. Reavalie como você tem usado o seu tempo e identifique quais atividades poderiam ceder espaço para a alimentação.
9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora;
10.Ser crítico quanto às informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.
Fontes:
Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira. 2ª edição 1ª reimpressão. Brasília - DF 2014. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pdf.
Realização
Departamento de qualidade de vida (DEQUAV)/COPSI/IFBA)
*Eliane Almeida Winck é enfermeira, integrante da Coordenação de Atendimento Psicossocial (COPSI) do Departamento de Qualidade de Vida (DEQUAV) da Diretoria de Gestão de pessoas (DGP) do IFBA.