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O curso tem por objetivo formar engenheiros com habilitação e competência interdisciplinar focada na conversão e no uso final da energia, gestão em recursos energéticos, eficiência energética e desenvolvimento, e aplicação de tecnologias relativas aos processos de transformação, de conversão e de armazenamento de energia, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável. Forma de Acesso ao Curso

O preenchimento de 100% das vagas ofertadas dar-se-á através do SISU – Sistema de Seleção Unificada, conforme preconiza a Resolução CONSUP nº 31, de 09 de junho de 2016 ou legislação vigente à sua época ou por meio de: transferência interna; transferência externa; portador de diploma de nível superior; matrícula na categoria aluno especial; matrícula na categoria de aluno ouvinte; matrícula decorrente de convênio, intercâmbio ou acordo cultural e em programas de mobilidade acadêmica (para fins de aproveitamento de estudos). O processo seletivo cumprirá a Lei de cotas nº 12.711/2012, o Decreto nº 7.824, de 11 de outubro de 2012 e Portaria Normativa nº 18, de 11 de outubro de 2012, que trata o Sistema de Cotas.

Objetivo Geral

O curso tem por objetivo formar engenheiros com habilitação e competência interdisciplinar focada na conversão e no uso final da energia, gestão em recursos energéticos, eficiência energética e desenvolvimento, e aplicação de tecnologias relativas aos processos de transformação, de conversão e de armazenamento de energia, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável.

Objetivos Específicos

Capacitar profissionais para atuação na área de energias renováveis e não renováveis dando uma visão ampla e multidisciplinar das questões energéticas;

Proporcionar que discentes desenvolvam habilidades para atuar nas diferentes áreas que envolvam a pesquisa, produção e utilização de recursos energéticos;

Impulsionar o desenvolvimento de competências, a partir das habilidades desenvolvidas, para atuar nos processos energéticos a partir de fontes renováveis e não renováveis, articulando os conhecimentos adquiridos com as realidades locais e regionais, contribuindo com o desenvolvimento regional sustentável;

Oportunizar opções estratégicas e empreendedoras em tecnologias energéticas, com a finalidade de desenvolver novas empresas na região;

Fomentar a formação humanística, na perspectiva do respeito à diversidade e dos valores éticos, de forma crítica e reflexiva, social e ambientalmente sustentável.

Regime Acadêmico e Prazo de Integralização Curricular

O tempo mínimo obrigatório para a conclusão do curso tem como base a Resolução CNE/CES nº 2 de 18 de junho de 2007. A carga horária do curso de Engenharia de Energia é de 3.990 horas, das quais 165 horas são destinadas a estágio supervisionado, 30 horas para projeto final de curso, 60 horas para atividades complementares, 405 horas para atividades curriculares de extensão e 3.330 horas para as disciplinas dos núcleos básicos, profissionalizantes e específicos. O tempo mínimo para sua integralização é de cinco anos, respeitando-se o mínimo de 100 dias letivos semestrais. O tempo máximo é de 10 anos, conforme as normas acadêmicas vigentes. O regime acadêmico do curso é de aulas presenciais. O sistema de matrícula é por componente curricular, respeitando-se os pré-requisitos estabelecidos na Matriz Curricular.

O curso de Engenharia de Energia foi concebido com o intuito de estabelecer uma base sólida de conhecimentos teóricos e práticos, os quais capacitem os futuros engenheiros ao planejamento, implementação, testes, operação e manutenção de sistemas de geração de energia elétrica por meio de fontes renováveis e não renováveis, bem como a integração das diversas formas de energia visando a eficiência global do sistema. O Engenheiro de Energia pode vir a desempenhar funções no setor energético atuando sobre questões técnicas ou de regulação de energia e mercados, empresas de geração, transmissão ou distribuição de energia elétrica, concessionárias energéticas, bem como prestar consultoria a este segmento.

Desse modo, o curso busca formar engenheiros para ocupar posições de destaque no cenário energético, com capacidade para:

1. Trabalhar em equipes multidisciplinares, com larga base científica e capacidade de comunicação, observando a inclusão e o respeito à diversidade de raça, credo e gênero;

2. Gerir seu próprio fluxo de informações: aprender a apreender;

3. Criar, projetar e gerir intervenções tecnológicas: um solucionador de problemas de base tecnológica;

4. Empreender: construir seu futuro, procurar seu nicho de trabalho, conviver com o risco, enfrentar desafios;

5. Atuar como transformadores sociais, visando o bem-estar social;

6. Avaliar os impactos sociais e ambientais de suas intervenções, agindo eticamente;

7. Atuar na área de energia com uma visão ampla e multidisciplinar das questões energéticas;

8. Atuar nas diferentes áreas que envolvam a pesquisa, produção e consumo das diferentes fontes de energias renováveis, articulando os conhecimentos adquiridos com as realidades locais e regionais, contribuindo com o desenvolvimento regional sustentável.

Diante do exposto, o perfil de egresso pode ser sintetizado desta forma:

1. Diagnóstico: Avaliar, selecionar e implantar o melhor tipo de recurso energético – e as melhores condições de uso;

2. Gestão e Planejamento Energético: Planejar e coordenar o processo de implantação de usinas de geração de energia elétrica e térmica, bem como analisar os impactos ambientais, sociais e econômicos relacionados ao seu local de instalação;

3. Desenvolvimento de tecnologia: Aproveitamento de novas fontes de energias renováveis e não renováveis e/ou otimização de equipamentos para geração, transmissão e consumo de energia;

4. Eficiência energética: otimizar o uso das fontes de energia.

Dentre as habilidades a serem desenvolvidas pelo Engenheiro de Energia, destacam-se: a capacidade de especificar equipamentos e sistemas da área de energia, analisar a adequação de equipamentos e sistemas para o fim proposto, realizar planejamento energético em diferentes níveis de complexidade, tomar decisões baseadas em ferramentas apropriadas, ter visão ampla, sistêmica e abrangente da área de energia, estar voltado à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e buscar a sustentabilidade econômica, social e ambiental em seus projetos e atividades. Sua intervenção pode acontecer nos seguintes níveis:

1. Análise e projeto de sistemas de energia nos setores industrial, comercial e de serviços;
2. Especificação de componentes e dispositivos para sistemas de energia (renovável);
3. Modernização, otimização operacional e manutenção de unidades de conversão de energia;
4. Formação de recursos humanos em indústrias e instituições de ensino;
5. Gestão de projetos e recursos humanos;
6. Avaliação de viabilidade econômica e ambiental;
7. Pesquisa científica e tecnológica.

Também, o currículo do Curso de Engenharia de Energia oportuniza aos seus egressos as seguintes competências gerais descritas na Resolução CNE/CES nº 02, de 24 de abril de 2019:

1. Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto;
2. Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação;
3. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos;
4. Implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia;
5. Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica:
6. Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares;
7. Conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão;
8. Aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação.

As competências para o Engenheiro de Energia estão previstas na Resolução CONFEA nº 1.076, de 5 de julho de 2016 e pelas atividades dos itens de 1 a 18 do § 1º do Art. 5, da Resolução CONFEA nº 1.073 de 19 de abril de 2016, considerando sua especificidade e conforme listados abaixo:

1. Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;
2. Coleta de dados, estudo, planejamento, anteprojeto, projeto, detalhamento, dimensionamento e especificação;
3. Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;
4. Assistência, assessoria, consultoria;
5. Direção de obra ou serviço técnico;
6. Vistoria, perícia, inspeção, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem;
7. Desempenho de cargo ou função técnica;
8. Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;
9. Elaboração de orçamento;
10. Padronização, mensuração, controle de qualidade;
11. Execução de obra ou serviço técnico;
12. Fiscalização de obra ou serviço técnico;
13. Produção técnica e especializada;
14. Condução de serviço técnico;
15. Condução de equipe de produção, fabricação, instalação, montagem, operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção;
16. Execução de produção, fabricação, instalação, montagem, operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção;
17. Operação, manutenção de equipamento ou instalação;
18. Execução de desenho técnico.

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