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Professora do campus Jequié é a melhor classificada entre pesquisadores do IFBA em ranking internacional

por Ivan Bezerra publicado: 26/10/2021 15h10, última modificação: 01/11/2022 15h32
Núbia Moura, professora da área de Química, obteve a primeira colocação entre os sete docentes do IFBA citados no levantamento da Alper-Doger (AD) Scientific Index.

Núbia Moura Ribeiro
Núbia Moura Ribeiro - docente do IFBA Jequié
O IFBA campus Jequié é destaque pela colocação em primeiro lugar da professora Núbia Moura Ribeiro, docente da área de química do campus, dentre os sete pesquisadores do Instituto melhor classificados na Alper-Doger (AD) Scientific Index, que divulgou o ranking dos 10.000 cientistas mais influentes da América Latina.

AD Scientific Index (Alper-Doger Scientific Index) é um ranqueamento por produtividade e impacto na área que leva em consideração as publicações científicas e citações relacionadas a cada pesquisador.

Em Jequié, Núbia Moura dá aulas em disciplinas dos cursos Técnico em Informática, Engenharia Mecânica, Especialização em Formação Docente e Práticas Pedagógicas e Mestrado Profissional PROFNIT, e elabora artigos científicos sobretudo na área de biodiesel, frutos de suas pesquisas de doutorado em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Nos últimos 5 anos, segundo o levantamento do AD Scientific Index, os trabalhos científicos desenvolvidos por Núbia Moura foram citados 893 vezes em buscas realizadas pelo Google Scholar.

Apesar do resultado expressivo e de ter recebido o resultado desse levantamento com surpresa e alegria, a professora Núbia explica que sua atuação científica é mais voltada à formação de pessoas. "Ao analisar minha contribuição de pesquisa, parece-me que contribuí mais na formação de pessoas, em orientações de iniciação científica, de TCC de graduação ou de especializações e em mestrados e doutorados, do que propriamente na produção de uma pesquisa que tenha contribuições muito significativas para o IFBA ou para a sociedade. Eu gostaria, sim, de ter feito pesquisas assim, de grande impacto, mas a atividade de pesquisa não é algo simples, e é influenciada por muitos fatores, tanto no macro (assimetrias regionais do país, por exemplo) como no micro ambiente (cultura institucional, por exemplo)".

Ranking AD Scientific Index - IFBA
Ranking AD Scientific Index - IFBA

O levantamento também destaca os índices H e i10, que ajudam a definir o impacto  e a produtividade científica da obra do pesquisador através de análises quantitativas. "Eu tenho uma visão crítica acerca de rankings de publicações e acerca de uma preocupação excessiva com citações por acreditar que essas formas de avaliações podem criar distorções no comportamento dos pesquisadores, que passam a se preocupar mais com a quantidade de publicações e citações do que com a busca de soluções para problemas de fato relevantes", pondera Moura, que conclui: "Sou muito grata pelas oportunidades que tive, pelos maravilhosos colegas do IFBA com quem trabalho e trabalhei. Gostaria, imensamente, que cada vez mais fossemos capazes de produzir conhecimento e pesquisas para melhorar a qualidade de vida das pessoas".

O ranking completo pode ser consultado em https://www.adscientificindex.com.

Sobre o AD Scientific Index

Ao todo, o AD Scientific Index conta com nove parâmetros, indicando a classificação de um cientista individualmente em 12 áreas: Agricultura e Silvicultura, Artes, Design e Arquitetura, Negócios e Gestão, Economia e Econometria, Educação, Engenharia e Tecnologia, História, Filosofia, Teologia, Direito / Direito e Estudos Jurídicos, Ciências Médicas e da Saúde, Ciências Naturais, Ciências Sociais e outros.

No mundo, ao todo foram analisados 707.846 cientistas de 13.466 instituições em 204 países de 11 regiões: África, Ásia, Europa, América do Norte, América Latina, Oceania, Liga Árabe, EECA (Eastern Europe and Central Asia), BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), USAN (United States Adopted Names), COMESA (Common Market for Eastern and Southern Africa). Na América Latina, o universo considerado compreende 53.189 cientistas, 32 países e 1.321 universidades. E no âmbito dos BRICs, a AD Scientific Index classificou 98.347 cientistas de cinco países e 3.500 universidades.

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