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Equipes do campus conquistam mais da metade de medalhas da modalidade escolar pública (ensino médio) do estado da Bahia na 3ª ONHB-A

Foram mais de dez premiações, sendo três ouros, cinco pratas, um bronze, além de menções honrosas (medalhas de cristal)
por Verusa Pinho publicado: 29/11/2023 12h13, última modificação: 29/11/2023 13h00

(E/D): Robert, prof. Jorge, Ketlly e Endrik

"A ONHB-A foi uma experiência única! Participar pela primeira vez e garantir uma medalha de prata é algo surreal! Durante um mês fizemos reuniões e discutimos bastante sobre a História do Brasil, algo que deve ser mais reconhecido, para além da olimpíada. Queremos agradecer ao prof. Jorge e à prof. Carla, que deram todo o suporte, e fizeram tudo isso ser possível. Por fim, queremos ressaltar a importância de participar de eventos como este para conhecer a história ao seu redor e a sua própria história", comenta Robert Marinho, integrante da equipe Tríplice da Diamantina, medalha de prata nesta edição, ao lado dos colegas Endrik Reis e Ketlly Araújo, todos estudantes do 2º ano de informática.  

Além desse trio, outras equipes conquistaram premiação na 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil Aberta para Todo. As Crias do Ouro fizeram jus ao nome do grupo garantindo a tão esperada medalha dourada. A equipe é composta pelas estudantes do 3º ano de mineração Letícia França, Raissa Souza e Jaqueline Santos. 

"A Olimpíada de História me encanta desde o momento que a descobri. O fato de que eu posso estar direta e indiretamente ligada a pessoas do Brasil inteiro que também amam história é muito bonito pra mim. Esta foi a primeira vez que participei da ONHB-A e não poderia ter sido melhor. Como mulher pude me sentir representada desde o princípio. Quando eu vi o tema que cercaria a olimpíada - 'Violência de gênero' - fiquei feliz demais! O processo só fez com que isso se consolidasse. Com certeza eu saio dessa olimpíada sendo uma mulher mais forte e empática por conta de todo o sentimento de sororidade que se aflorou em mim durante o progresso", disse.

Desde o fim de outubro, iniciaram-se as atividades da ONHB-A. Tivemos cerca de 100 participantes do campus, sob orientação dos docentes de história Carla Côrte e Jorge Luz.

"A  Olimpíada tem representado a possibilidade de me conectar com as pessoas, conhecendo as suas histórias e construindo outras formas de ver e conceber o mundo. A ONHB-A se materializa no comprometimento das/os estudantes em investigar as tramas que formam a história do Brasil. Esse engajamento rompe as fronteiras da sala de aula, atravessando os corredores do campus e estimulando discussões não apenas históricas, mas também interdisciplinares. A Olimpíada é um projeto de divulgação de conhecimento científico, através do qual as fronteiras entre as disciplinas se dissolvem, fortalecendo as aprendizagens. A possibilidade de concorrer a uma bolsa CNPq incrementa o incentivo, tornando a ONHB-A não apenas uma competição, mas uma oportunidade concreta de reconhecimento acadêmico. Neste ano, a previsão são de 24 bolsas CNPq/MCTI. A tarefa desta edição 'Pelo fim da violência de gênero, em todas as suas dimensões' é uma chamada urgente para para ações que produzam um mundo onde as mulheres (e também as minorias sexuais e de gênero, que também são constantemente alvo de agressões) possam viver livres do medo, da opressão e da violência. Entendemos que esse compromisso é fundamental para construir uma sociedade mais justa, igualitária e respeitosa. As novas gerações precisam acessar esse debate e construir percepções comprometidas com a equidade de gênero. Conhecer a história do Brasil é conhecer um pouco da gente, da nossa própria história", explica a profa. Carla.

Fique por dentro

ONHB-A é uma versão da ONHB 100% online, gratuita e aberta a qualquer pessoa acima de 12 anos. Ao todo, são realizadas quatro fases virtuais com questões de múltipla escolha e tarefas. A prova traz assuntos interdisciplinares, como geografia, literatura, arqueologia, patrimônio cultural, urbanismo e atualidades.

Ao longo de suas edições, a ONHB-A vem convidando os participantes a refletir sobre questões que afetam toda a sociedade brasileira. Nesta edição a violência de gênero esteve em evidência. Foram mais de 600 grupos e participantes na modalidade individual premiados. No estado da Bahia, apenas 16 trios da modalidade escolar pública (ensino médio) conquistaram medalhas de ouro, prata e bronze. Nove desse total representa o nosso campus, ou seja, mais de 50%, além das menções honrosas (medalhas de cristal), não contabilizadas no mapa ao lado.

Pelo segundo ano, estudantes de escolas públicas com melhores desempenhos na prova poderão concorrer a bolsas de iniciação científica júnior oferecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

ONHB-A é realizada pela Unicamp, com apoio do CNPq, da Associação Nacional de História, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, do Serviço de Apoio ao Estudante e Programa de Pós-Graduação em História da Unicamp. Os recursos são oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

 OUTRAS EQUIPES DO CAMPUS PREMIADAS:

Trix: Isabella Campos, Raissa Farias e Evelliny Glauce - 2º ano de informática - medalha de ouro
  

Os crias da Chapada: Ian Matos Souza, Alice Pinho e Murilo Batista Cajé - 3º ano de informática - medalha de prata. O trio também participou da grande final da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), que ocorreu em Campinas, no fim do mês de agosto deste ano
  

O Regresso Carmesim: Bianca Gomes, Gabriel Oliveira e Sávio Nascimento - 3º ano de informática - medalha de prata

Phoenix Solis: Manuela do Carmo, Leonarda Costa e Natália Oliveira - 3º ano de informática - medalha de prata

 

 

 

 

 

Herstory Ladies: Raissa Maia, Rebeca Araújo e Ana Beatriz - 2º ano de eletromecânica - medalha de prata

O Chifres de Leopoldina: Andressa Queiroz (3º ano de eletromecânica), Alessandra Queiroz (1º ano de informática) e Eloize Mel Pires (1º ano de eletromecânica) - medalha de bronze

Guardiões do Tempo: Diego Oliveira, Kaiky Moura e Adriel Carvalho - 2º ano de informática - medalha de cristal
Herdeiras de Histórias: Thalita dos Santos, Palloma Vitória Fraga (2º ano de mineração) e Ana Karoline Almeida (1º ano de eletromecânica) - medalha de cristal/honra ao mérito

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