Campus Eunápolis sediou IV Seminário do PIBID
O campus Eunápolis do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) recebeu, na última semana (dias 1º e 2), o IV Seminário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do IFBA. O evento reuniu bolsistas, supervisores e coordenadores dos campi Eunápolis, Barreiras, Camaçari, Porto Seguro, Salvador, Santo Amaro, Valença e Vitória da Conquista, que fazem parte do programa.
A temática abordada durante a programação foi a "Identidade Docente em Tempos de Crise e Perspectivas do PIBID", como explicou Dielson Pereira Hohenfeld, coordenador institucional do PIBID. “Temos uma organização colegiada, a cada ano nós fazemos reuniões mensais em que são levantadas as problemáticas. Surgiram três grandes problemas: a identidade docente, a crise e, como estamos encerrando um ciclo do edital (2014-2018), as novas perspectivas do PIBID. Essas três coisas estão misturadas, formando um tema que talvez tenha três subtemas para se discutir”, disse.
Essa foi a primeira vez que uma edição do seminário foi promovida fora da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e a escolha visou o número de bolsistas envolvidos no PIBID na área de Eunápolis e Porto Seguro. Para os coordenadores do programa no campus, Celso Eduardo Brito e Josaphat Ricardo Gouveia Junior esse é um momento muito importante para Eunápolis. “Essa interação é ímpar para os nossos alunos, esse contato com pessoas de fora, essa maturidade na organização do evento para a nossa licenciatura é algo maravilhoso”, afirmou o professor Celso, que esclareceu também como foi a organização do evento no campus. “Foi um processo árduo, mas contínuo que contou com a ajuda dos bolsistas. Eles estão atuando como monitores e dando todo o apoio possível, inclusive alunos que não fazem parte diretamente do PIBID, que são da licenciatura, deram suporte”, ressaltou.
Além de palestras, oficinas e minicursos, sessões de comunicações orais e apresentação dos pôsteres também fizeram parte de uma programação que permitiu a socialização dos trabalhos desempenhados no programa em diferentes campi, como destacou o professor Josaphat.
“Cada campus está desenvolvendo projetos nas escolas parceiras. O seminário é um momento para que esses trabalhos possam ser socializados com os outros subprojetos. Por exemplo, aqui no setor de matemática, nós apresentamos 4 comunicações orais e 6 pôsteres, foram oficinas e minicursos que realizamos nas escolas”.
Um destes trabalhos foi “Professor, o que eu faço? Tenho um estudante surdo!”, elaborado pelas estudantes de matemática do campus Salvador, Dominique Juliete e Taís Andrade. O curso foi idealizado como projeto piloto e motivado pelas dificuldades encontradas por Dominique como estudante surda em sala de aula. “Às vezes o professor quer utilizar uma metodologia de ouvinte, que não se adequa a esses alunos e isso é muito ruim. É preciso adaptar esse material para o surdo e para qualquer tipo de deficiência. Nossas sugestões para os professores dão a eles acesso a informações que antes eles não tinham”, pontuou Dominique.
Por Dany Ana Cavalcanti - Comunicação - Campus Eunápolis