Coronavidas já doou mais de 160 mil máscaras em todo o país
O coletivo Coronavidas, do qual servidores docentes da área de Informática do Instituto Federal da Bahia (IFBA) – campus Feira de Santana fazem parte, já produziu e doou mais de 160 mil máscaras por todo o território brasileiro. A fabricação destes equipamentos de proteção individual (EPI) objetiva a doação para instituições de saúde e segurança públicas e o auxílio no combate ao coronavírus, covid-19. O diferencial desta iniciativa é a parceria com o setor produtivo local para a confecção em escala industrial, garantindo uma maior produtividade e celeridade ao longo de toda a cadeia industrial até a efetiva entrega.
Criado no dia 25 de março, a proposta inicial do Coronavidas é ajudar quem está na linha de frente no combate ao coronavírus, doando protetores faciais para serem usados por profissionais de saúde e segurança. O coletivo fabrica máscaras chamadas Face-Shields, através de impressora 3D, em acetato, um material plástico resistente, e são aliadas para a prevenção contra a doença, porque reforçam a proteção das máscaras cirúrgicas, evitando o contato com gotículas que possam atingir o nariz, olhos ou boca.
O projeto conta com duas linhas de frente. A primeira atuação se dá em polos (denominados pelo coletivo como Hubs) espalhados pelo Brasil, que são compostos por makers, que são as pessoas que utilizam impressoras 3D para criação das Face-Shields. Esses makers são capacitados remotamente por membros do coletivo, desde a organização dos hubs até o manejo das impressoras 3D. O Coronavidas atua ainda com projetos de pesquisa e extensão, de estudos da covid-19 e de elaboração de notas técnicas. Além da Bahia, o coletivo está presente nos estados do Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.
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A segunda linha de frente é a produção desses protetores no estado da Bahia em escala industrial, através de injeção de plástico, e também na ação de entrega nas instituições de saúde e segurança do estado. Com 500 voluntários ao todo, na Bahia já foram produzidos mais de 35.000 protetores faciais. A produção das Face-Shields é possível graças às doações de dinheiro ou de insumo por parte da sociedade para a criação dos protetores. Outro destaque é a ajuda em etapas essenciais no projeto, como a distribuição das Face-Shields e também a divulgação do projeto. Os protetores produzidos aqui no Corononavidas Bahia se destinam somente aos municípios baianos.
O Campus Feira de Santana do IFBA tem participação direta no coletivo, atuando como um ponto de coleta para que os municípios possam retirar suas Face-Shields. Além dos servidores do IFBA Feira de Santana (professores Fábio Barreto, Fernanda Castelo Branco e Antônio Cordeiro), o coletivo Coronavidas é coordenado por servidores da Universidade Federal do Oeste Baiano – UFOB (professores Leandro Santos Brito e Fernanda Vasques Ferreira), da Universidade Federal do Recôncavo Baiano – UFRB (professores Jackson Machado e Nilmar de Souza) e do Instituto PEPO (Menilde Araújo Silva Bião). Com uma meta de 100 mil unidades nos próximos meses, o coletivo tem suas ações apoiadas por empresas do setor privado e também do Governo do Estado da Bahia.
Sobre o projeto coronavidas.net
O site coronavidas.net é um coletivo de pessoas voluntárias engajadas em entregar Máscaras de Proteção Individual 3D Face-Shield aos profissionais de Saúde de Feira de Santana e Região. Antes da entrega, há as etapas de arrecadação de verbas, compra de materiais, produção, levantamento de demandas e comunicação/divulgação O coletivo pretende entregar até 50.000 (cinquenta mil) máscaras na Bahia. É possível participar do projeto doando dinheiro ou como voluntário, se inscrevendo na página oficial do projeto. O coletivo continua buscando o apoio de empresários do país que possam fazer doações maiores.
Veja mais:
Instagram do projeto Coronavidas.net
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