IFBA promove atividades do Setembro Amarelo

Na última sexta-feira O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia –Eunápolis teve um dia inteiro de atividades da campanha Setembro Amarelo. Promovida pela Comissão de Prevenção ao Uso Abusivo de Drogas, com o tema “Entre a vida e o Suicídio: o que há? ”, a programação contou com cine debate, salas temáticas, palestras e etc.

Durante a 1º parte do evento o Cine debate exibiu o filme “As vantagens de ser invisível” que aborda a questão do suicídio e foi discutido com a grande participação dos estudantes. Uma dinâmica que ajuda na hora de introduzir o assunto com adolescentes e foi explicada pela professora Nayla Rodrighero “A proposta foi de sensibilização, uma forma de atrair na perspectiva em que eles (estudantes) se encontram de alguma forma identificados com a temática que aparece no filme por serem adolescentes, temas que também sofrem do dia a dia”.

O debate em torno do filme destacou a importância de uma rede de apoio e acolhimento para quem passa por problemas do tipo “Na nossa sociedade atual, apesar da comunicação está mais fácil com o uso do celular, internet por outro lado as pessoas têm se afastado afetivamente e empaticamente em se colocar no lugar do outro. Trazer essa conscientização, do quanto é importante estar junto das pessoas que você quer bem que te querem bem, se fazer ouvir por elas, se sentir acolhido por elas, cada vez mais tem se comprovado que é um fator muito eficaz na questão de se evitar casos de suicídio” como esclareceu a docente Lívia Dodds.

O “Entre a vida e o Suicídio: o que há? ” é mais uma ação da Comissão de Prevenção ao Uso Abusivo de Drogas do campus que realiza um trabalho interdisciplinar entre as áreas de saúde e linguagens durante todo o ano. A professora Laís Lira fala de como essa interdisciplinaridade é uma forma de potencializar os esforços em busca da conscientização em torno de temas como o uso abusivo de drogas e o suicídio “O que se constatou ao longo da história é que apenas a área da saúde não dá conta dessas questões porque são questões que envolvem sofrimento, são questões da saúde mental como um todo. Então essas questões só conseguem ser resolvidas a partir de um trabalho interdisciplinar. Por isso aqui no IFBA a comissão tenta envolver toda a comunidade acadêmica e a comunidade em geral. ”, pontuou Lira.